
64 Linhas
Projota
Coletividade e missão social no rap em “64 Linhas”
Em “64 Linhas”, Projota transforma sua música em um manifesto pela união e respeito dentro do rap, rejeitando a competição e a vaidade que ameaçam o movimento. Ao dizer “Nós fazemos parte de um corpo só, chamado rap, e então não vem querer julgar qual dos braços é o melhor”, ele destaca que cada artista tem um papel essencial, defendendo que a força do hip-hop está na coletividade, não na rivalidade. Essa mensagem dialoga diretamente com o cenário do rap nacional, onde ataques virtuais e disputas são frequentes, como ele critica ao mencionar “moleques de internet atacando alguns dos irmãos”.
Projota também traz um tom pessoal e reflexivo, falando sobre sua origem no Lauzane Paulista e a importância de manter a humildade mesmo após o sucesso: “Ainda boto minha calça de moletom, ligeiro / Desço o Lauzane cumprimentando os 'pipeiro'”. Ele mostra que seu objetivo é simples: melhorar a vida da família, sem se perder em busca de status ou riqueza. Ao se comparar a um apóstolo, Projota sugere que o rapper tem a missão de transmitir mensagens de luta, dor, vida e amor, mesmo diante de críticas. O verso “Por quem me ataca, em vez de atacar de volta, eu oro!” reforça sua postura de maturidade e pacificação, escolhendo responder ao ódio com compreensão. Assim, “64 Linhas” se torna um chamado à autenticidade, união e compromisso com a missão social do rap, valorizando a pluralidade e a construção coletiva da cultura.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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