
Cada Um Com Seus Problemas
Projota
Desigualdade e resistência em "Cada Um Com Seus Problemas"
Em "Cada Um Com Seus Problemas", Projota faz uma crítica direta à permanência da exploração social no Brasil. Ele evidencia como a opressão histórica se mantém sob novas formas, como no verso: “Eles camuflaram o chicote e mudaram o nome de escravo pra trabalhador”, mostrando que, apesar das mudanças de nome e aparência, a exploração das classes populares continua. Ao citar “Nas quebrada tem história pra mais quinhentos Tropa de Elite”, Projota usa a referência ao filme para ilustrar a violência e a complexidade das relações nas periferias, reforçando o retrato realista da desigualdade social.
A música também denuncia a hipocrisia das políticas públicas e da elite, como em “Dão cota pra favela, kit miséria que mal suja o fundo da panela”, apontando que as soluções oferecidas à população pobre são superficiais e não resolvem os problemas reais. Projota questiona ainda a ideia de igualdade, destacando a falta de acesso à educação: “E vão dizer que todo mundo é igual, mas meu povo mal tem o ensino fundamental”. O refrão “Eu faço, a minha parte... Agora é com você... Porque esse mundo é cruel... É cada um com seus problemas” resume a mensagem de resistência e sobrevivência diária, ao mesmo tempo em que convoca o ouvinte à consciência social e à ação diante das injustiças.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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