
Fogo
Projota
Reflexão sobre resistência e escolhas em "Fogo" de Projota
Em "Fogo", Projota utiliza o símbolo do fogo para abordar temas como raiva, dor e resistência, mas surpreende ao transformar esse elemento em uma mensagem de autocontrole e escolha consciente. O verso “A vida me deu fogo, mas não vou queimar você” resume essa postura: mesmo tendo motivos para reagir com violência ou ódio diante das injustiças do cotidiano, o artista opta por não perpetuar o ciclo de destruição. Essa decisão revela maturidade emocional e um posicionamento ético diante das adversidades.
A música também explora a dualidade dos sentimentos humanos, como mostra o trecho “Do embrião que nasce amor, também nasce a ira”, ressaltando que emoções opostas coexistem e fazem parte da experiência de vida. Projota reflete sobre a busca pela verdade e a desilusão com as certezas do mundo, especialmente em “De um milhão de sentenças as verdades são duas: você vai morrer, não existe paz”. O artista ainda questiona a influência dos pais e da sociedade, como em “Seu filho ouve mais meu som do que as merda que tu fala”, destacando o papel da música na formação dos jovens. Ao tratar de temas como racismo, desigualdade e julgamento, Projota utiliza o rap como ferramenta de denúncia e reflexão, mas mantém a esperança de transformação, sugerindo que o verdadeiro poder está em resistir sem se deixar consumir pelo ódio.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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