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Letra

    Sinto mau cheiro das palavras daqueles que se
    entregaram, se mancharam com a loucura dos escravos do
    diabo, poetas viciados no engano do fracasso,
    endividado com o rei das trevas, encurralados,
    selados, marcados, robotizados, programados,
    manipulados se acham tão engraçado, disparam de cima
    pra baixo, regaço abro o buraco, eu me orgulho do que
    faço, se é pra calar eu calo, se é pra falar eu falo,
    eu falo dos fantoches espalhados por todos os lados,
    veneno derramado, cenários armados, relatos
    falsificados, egos inchados, amargos, querem todo o
    espaço, eles e a vaidade morrem sempre abraçado,
    fagulha que incendeia, a paisagem inteira fala
    besteira, canseira se meter em briga alheia, puxa cão
    pelas orelhas, igual zunido de abelha, idéia que não
    clareia, baixa a bola respeita, xarope fim de
    carreira, que apodreça a língua da falsa testemunha,
    que adormeça a dor de minhas lutas, tão velozes quanto
    o fim dos assassinos, inesperado, incontrolável,
    repentino, tão feroz quanto a coragem dos que perdoam,
    ta fulminante quanto os caçadores que voam, os
    assessores da mentira fazem silencio, fogo mortal no
    vale do entendimento, que o vento leva a cinza dos meus
    opressores, que a escuridão traga o salário dos
    opositores.

    Se não tem o que falar zip fica quieto, aqui o papo é
    reto os comedia sai de perto,

    Da licença Isaias parceiro Provérbio X, cheguei atraso
    nem trouxe a letra que fiz, mas hoje só sai, casa cai
    hora da caCa o encontro já marcado de hoje não passa,
    o tema inspira, só basta e vira mentira de um mundo me
    leva pra outro, sou bicho solto difícil de segurar,
    desafio ai mais vou jogar, e pode crer não jogo pra
    perder ou empatar, bate rebate, vai e vem, bola no
    ataque, de repente contraquezada de ataque, falo, falo
    ao invés da boca fecha, falo falo calo calo astro
    bancada, e nesse momento, vacilam, não tem mais o
    destino na mão, depende da penitência do perdão,
    sujeito a lei do cão, Brasília querida nasci e cresci
    nessa city, amagogiada, parceiro, patifes, patrões,
    empregados, negócios fechados, contratos firmados,
    coração na sola do sapato, segundo ato hip-hop aqui é
    fato, milhares na periferia falam do planalto,
    canalhas, urubus, aves de rapina, ratos, propagadores
    da mentira, falsos,

    Se não tem o que falar zip fica quieto, aqui o papo é
    reto os comédia sai de perto,


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