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No meu tostado ruano
Costa abaixo rumo ao plano
Correndo com o laço armado

Rodamos e o boi se foi
E o que me restou depois
Foi sarar deste pé quebrado

Eu te confesso chinita
Que em muitas manhãs bonitas
Eu estive amargurado

Quando ouvia do ranchito
Latidos touros e gritos
De algum rodeio parado

Logo que o galo cantava
Eu por costume saltava
Com as mágoas daquele azar

Sem poder calçar as botas
E o boi brazino nas grotas
Porque eu não pude atacar

Foram dias no ranchinho
Com tuas mãos de carinho
E as orações que aprendeu

Que este paysano sarando
Cruzou as tardes mateando
E até da dor se esqueceu

Quando a cuia me alcançava
Certas coisas te contava
Dos tempos de antes de nós

Com silêncios e ternuras
Renovastes as tuas juras
Naquelas noites a sós

A nossas horas de sestas
Ou as estrelas nas frestas
Ou teus olhos vaga-lumes

Foram pra mim na verdade
Tocar na felicidade
Sentido a pele e o perfume

Com uma saudade infinita
Foi que retornei chinita
Para lidar no rincão

De qualquer dor esquecido
Como de amores benzido
Com as rezas do coração

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Composição: Francisco Brasil / Kiko Goulart. Essa informação está errada? Nos avise.

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