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Quando afirmo o pé no estribo, tô no céu
Sem escarcéu, saboreio um trote largo
A mão do vento quebra a aba do chapéu
E a vista alcança toda a vastidão do pago

Isto me basta pra ser feliz na campanha
Deus me acompanha nas lonjuras do rincão
Lida de gado, um galpãozito e uma de canha
Canto pra ela abraçado ao violão

Fiz do meu canto meu ofício, meu munício
E até um vício pois não vivo sem cantar
Com as seis cordas, um bom cusco e um pingo bueno
Só falta mesmo aqui aquela que eu quero amar
Só falta mesmo aqui aquela que eu quero amar

Pra um paysano mais livre que o minuano
Não tem engano, passo onde quero passar
Cedo aprendi com todo ser respeitoso
Mas cabuloso gosto de desenganar

Se a solidão chega cortando de espora
Vou campo fora que ela já se termina
Parar rodeio e recorrer às divisas
Vai nos pessuelo óleo queimado e criolina

As vez por farra me vou sem rumo à loléu
E o tropel ecoa na vizinhança
Bem a cavalo, lhes garanto: Tô no céu
Sorriso largo e um coração de criança

Fiz do meu canto meu ofício, meu munício
E até um vício, pois não vivo sem cantar
Com as seis cordas, um bom cusco e um pingo bueno
Só falta mesmo aqui aquela que eu quero amar
Só falta mesmo aqui aquela que eu quero amar

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Composição: Ramiro Amorim / Alberto Ventura Neto. Essa informação está errada? Nos avise.

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