Me DOLÍA IGUAL

A Dor Invisível: Uma Jornada Interior em "Me DOLÍA IGUAL" de Queralt Lahoz

A música "Me DOLÍA IGUAL" de Queralt Lahoz é uma profunda exploração das dores internas e invisíveis que muitas vezes carregamos sem que o mundo ao nosso redor perceba. A letra reflete um estado de introspecção e isolamento, onde a protagonista se encontra tão imersa em seus próprios sentimentos que quase não consegue expressá-los. A repetição da frase "me dolía igual" enfatiza a constância da dor, independentemente das circunstâncias externas, sugerindo que a dor emocional é uma presença persistente e inescapável.

Queralt Lahoz utiliza metáforas poderosas para descrever a sensação de estar preso em um ciclo de sofrimento. A imagem de "um paracaídas a ponto de fallar" e "um barco extraviado sem orilla ni mar" transmite a ideia de vulnerabilidade e desorientação, como se a qualquer momento tudo pudesse desmoronar. A letra também aborda a luta interna entre o coração e a mente, onde o coração clama por libertação enquanto a mente aconselha a fuga, destacando o conflito entre emoção e razão.

A música também toca em temas de invisibilidade e solidão, onde a dor é sentida mesmo quando não há ninguém para amar ou ser amado. A referência à "mentira que daña" e "hierba que no crece" sugere uma estagnação emocional, onde a verdade é dolorosa e o crescimento parece impossível. Queralt Lahoz, com sua voz poderosa e emotiva, consegue transmitir a profundidade dessas emoções, criando uma conexão íntima com o ouvinte. A música é um convite à reflexão sobre as dores que carregamos e a necessidade de enfrentá-las, mesmo quando parecem insuportáveis.