
Tudo de novo (part. TZ da Coronel)
Raflow
Realidade periférica e resistência em “Tudo de novo (part. TZ da Coronel)”
Em “Tudo de novo (part. TZ da Coronel)”, Raflow expõe a dura realidade dos jovens das periferias, presos em um ciclo de violência e falta de oportunidades. O verso repetido “Meu mano morreu na esquina, essa porra parece um ciclo vicioso” destaca o sentimento de aprisionamento e a sensação de que a tragédia se repete sem fim. A música vai além do relato pessoal, funcionando como uma denúncia da ausência de alternativas reais para quem cresce em ambientes marcados pela desigualdade.
A letra mostra como a falta de estrutura familiar e de opções leva muitos ao crime, como em “Sem pai, sem mãe, sem família, no beco da vila, ele com .38”, evidenciando que a escolha pelo crime muitas vezes não é voluntária, mas uma questão de sobrevivência. O desejo de romper com esse ciclo aparece em “Finalidade é tirar os amigo do crime antes que tudo se acabe”, mas a violência e o confronto com a polícia são retratados como quase inevitáveis. O contraste entre a fé das mães e a brutalidade enfrentada pelos filhos é forte em “Tua coroa de joelho pedindo proteção pra Deus / E o menor de joelho na mira dos cana”. A música também traz uma reflexão sobre o próprio destino dos artistas, sugerindo que o rap é uma das poucas saídas possíveis, mas que escapar desse ciclo é raro. Metáforas como “o ak trovão cromado cuspindo fogo adoidado” reforçam o clima de perigo constante, enquanto a ideia de “ciclo ativo” e “bolha” critica a falta de mobilidade social nas periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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