
Killing In The Name
Rage Against The Machine
Racismo institucional e resistência em “Killing In The Name”
Em “Killing In The Name”, o Rage Against The Machine faz uma crítica direta à relação entre forças policiais e grupos supremacistas, como a Ku Klux Klan. O verso “Some of those that work forces are the same that burn crosses” (Alguns daqueles que trabalham nas forças [policiais] são os mesmos que queimam cruzes) denuncia que parte das autoridades compartilha ideologias racistas, perpetuando a violência contra minorias. Essa acusação se conecta ao contexto dos anos 1990, especialmente aos casos de brutalidade policial como o de Rodney King e os distúrbios de Los Angeles, evidenciando o racismo sistêmico presente nas instituições dos Estados Unidos.
A música também aborda a pressão para a obediência cega, repetindo “And now you do what they told ya” (E agora você faz o que eles mandaram), e contrapõe essa submissão ao grito de resistência do refrão: “Fuck you, I won't do what you tell me” (Vá se foder, não vou fazer o que você manda). Tom Morello, guitarrista da banda, já afirmou que essa postura de desafio está ligada à luta histórica por liberdade, como a de Frederick Douglass, mostrando que a emancipação só acontece quando se enfrenta o poder opressor. Assim, “Killing In The Name” se tornou um símbolo de protesto contra a violência policial e qualquer forma de dominação autoritária, canalizando indignação, rebeldia e crítica social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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