Escravidão

A Persistência da Escravidão Moderna em 'Escravidão' de Raizes que Tocam

A música 'Escravidão' da banda Raizes que Tocam aborda a continuidade da exploração e opressão que, segundo a letra, ainda persiste na sociedade contemporânea. A repetição da frase 'A escravidão não acabou (independente a sua cor), a exploração ainda não cessou' enfatiza a ideia de que, apesar do fim oficial da escravidão, as práticas de exploração e subjugação continuam presentes. A letra sugere que a liberdade prometida não foi plenamente alcançada, e que muitas pessoas ainda vivem em condições de trabalho forçado e exploração.

A música também faz uma crítica ao passado histórico de escravidão e como ele moldou um presente desestruturado. A menção a 'chicotada na pele' e 'mordaças abafaram o sentimento' remete às brutalidades físicas e psicológicas sofridas pelos escravizados. A letra sugere que essas cicatrizes históricas ainda influenciam a sociedade atual, onde a exploração e a falta de liberdade continuam a ser uma realidade para muitos.

Além disso, a música destaca a perda de terras e liberdade, e a imposição de leis e brutalidade, sugerindo que a opressão não se limita ao passado, mas é uma questão contínua. A letra também menciona a desvalorização cultural e a manipulação histórica, indicando que a educação e a cultura foram usadas como ferramentas de controle. A situação econômica atual, com muitos vivendo assalariados ou desempregados, é apresentada como uma extensão dessa exploração histórica. A repetição do termo 'Dub-se' pode ser vista como um chamado à resistência e à reflexão sobre essas questões.