
Moskau
Rammstein
Contradições e fascínio urbano em “Moskau” do Rammstein
Em “Moskau”, o Rammstein retrata Moscou como uma figura feminina envelhecida, com "manchas vermelhas na testa" e "dentes de ouro", criando uma metáfora que destaca a dualidade da cidade: sedutora e decadente ao mesmo tempo. A letra sugere que, apesar do passado grandioso e da aparência imponente, Moscou se rende ao dinheiro e à superficialidade, como fica claro no verso "se despe apenas por dinheiro". Essa crítica aponta para a comercialização da cultura e a corrupção, além de indicar que a beleza da cidade é mantida de forma artificial, como mostram as referências a "pó de arroz na pele velha" e "reconstruiu os seios" – imagens que remetem a tentativas de esconder o envelhecimento e as cicatrizes históricas.
A música também faz referência ao passado soviético ao mencionar "pioneiros cantando canções para Lenin", mostrando que Moscou ainda carrega marcas profundas de sua história. O uso do idioma russo no refrão e a participação da cantora Viktoria Fersh reforçam o clima de sedução e mistério, além de ressaltar a energia e a complexidade cultural da cidade. O verso "Eu vejo algo que você não vê" sugere que há camadas ocultas sob a superfície glamourosa de Moscou, acessíveis apenas a quem está disposto a enxergar além do óbvio. Assim, “Moskau” funciona como uma celebração e, ao mesmo tempo, uma crítica à cidade, expondo suas contradições e a relação ambígua entre fascínio e repulsa que ela provoca.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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