Vaquejada é Vaquejada (part. Tarcísio do Acordeon)

Tradição e orgulho nordestino em “Vaquejada é Vaquejada”

A música “Vaquejada é Vaquejada (part. Tarcísio do Acordeon)” de Ramon e Randinho destaca o orgulho e a identidade do interior nordestino ao repetir de forma enfática o título da canção. Essa repetição funciona como uma afirmação de que a vaquejada, com suas tradições e costumes, está acima das tendências urbanas. A letra valoriza elementos típicos desse universo, como o caminhão de gado vindo do Maranhão, o forró pé de serra tocando sob o juazeiro, o cheiro da carne na brasa, a dança coladinha e a combinação de cana com torresmo (“tira gosto com tocim”). Esses detalhes aproximam a dupla do público vaqueiro e reforçam a autenticidade da música, enquanto a participação de Tarcísio do Acordeon fortalece ainda mais o retrato dessa cultura.

Ao comparar a vaquejada com outros tipos de festa — “Farra na cidade é bom, praia, pagode e balada, mas vaquejada é vaquejada” —, a letra deixa claro que, apesar das opções urbanas terem seu valor, nada se iguala à energia e ao sentimento de pertencimento das festas do interior. O verso “A galera do interior é diferenciada” reforça o senso de comunidade e exclusividade, mostrando que a vaquejada é mais do que um evento: é um modo de vida que une gerações, como em “tem velho e tem novo dançando coladim”. Assim, a música se consolida como um hino de celebração das raízes nordestinas, exaltando a alegria, a união e o orgulho de quem faz parte dessa tradição.