
Wart Hog
Ramones
Revolta e marginalidade em “Wart Hog” dos Ramones
Em “Wart Hog”, os Ramones entregam uma das faixas mais cruas e intensas de sua carreira, marcada pela voz de Dee Dee Ramone. A escolha de Dee Dee para os vocais principais reforça o tom autêntico da música, já que ele traz para a letra sua vivência com drogas e a experiência de ser marginalizado. O refrão repetitivo, “Wart, wart hog”, funciona como um grito de revolta e autoimagem distorcida, mostrando o narrador como um pária rejeitado pela sociedade. Termos como “dope” (droga), “junkies” (viciados) e referências a uma “outlaw life” (vida fora da lei) deixam claro o mergulho em um universo de autodestruição e exclusão social.
A letra é direta ao expressar o desprezo do narrador por um mundo que ele considera “doente” e hipócrita, usando frases como “artificial phonies” (falsos artificiais) e “I hate it, hate it” (eu odeio isso, odeio isso) para atacar a falsidade e a alienação ao seu redor. O contexto histórico mostra que a gravadora censurou a letra original devido ao conteúdo explícito, o que reforça o caráter provocador da faixa. Expressões polêmicas como “doomsday visions of junkies and fags” (visões apocalípticas de viciados e gays) e “commies and queers” (comunistas e gays) refletem tanto o ambiente hostil vivido pelo narrador quanto uma crítica à intolerância e à exclusão. Assim, a música se destaca como um retrato brutal de desilusão, autodepreciação e raiva, canalizando a energia punk para expor as feridas de quem vive à margem.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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