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Sko Ella

Rap Box

LetraSignificado

    E ela me pediu sapatos rubro sangue
    Roubei vários, senti fome
    Como ela me tira o foco, é foda
    A gente fode, e como a gente fode
    Foge dela, ela é pior que um bode
    Um corte
    Compactuamos sem pensar
    E sempre está nas minhas veias
    Sua bunda é brincadeira
    Tu é o azar e a minha sorte

    Morte, me mate agora
    Mas me deixe longe dela
    Sko Ella, forte fera
    A gente fode a minha vida
    Não vá fuder com ela
    Mudas o eterno ermo da matéria medra
    Esfinge linda, tipo um sonho de pedra
    Te odeio e amo seus seios
    Minha mão nos seus cabelos
    Ó, deusa do gelo
    Te estudo tanto que minha ciência é suas pernas

    E eu que pensava ser tão frio
    Me deparei com a sua temperatura
    Atura, e nessa altura do campeonato
    Quero me atirar nas curvas do seu corpo

    O diabo veste Prada
    Gucci, Versace e flores
    Disse que ia lá em casa
    Fudeu, hoje tu é minha puta
    Ela senta, ela pede, ela chupa
    Ela invade, conquista, ela é chuva
    Toda tarde ela liga pra me ver
    E o foda é que eu quero essa bruxa

    No meio da transa ela pede um trago de haxa
    Enquanto eu me sacio em um banquete
    Embaixo d'água
    Num copo de cachaça seu coração
    Se conserva afogado
    No carnaval, olhos do deserto de sal
    Fala mansa que convém
    Convence o mal, no covil, de dentro da cova
    Me cava e suga minh'alma, calma
    Grito pra mim mesmo, calma
    Seu cheiro nunca sai da minha casa
    Calma é a porra, quero te foder
    Embriagar em suas lágrimas

    E eu que pensava ser tão frio
    Me deparei com a sua temperatura
    Atura, e nessa altura do campeonato
    Quero me atirar nas curvas do seu corpo

    Não para não, bagunça os lençóis
    Igual a um furacão
    Quando mexe a bunda é uma alucinação
    Fantasmas no quarto, uma fixação
    Conclusão
    Será se isso é sexo, distantes do chão
    Parece ilusão

    Baby, você é tipo novas pétalas
    Sempre a me levar em novas cédulas
    Olha pra esse baby, nossas células
    Nossa história é rica, várias pérolas

    Apesar das perdas, prensados em sedas
    Temos filho cedo, clímax do enredo
    Programei o enterro, programar futuro
    A vida é um sopro, a morte é só um furo

    E vai vingar, eu juro
    O lucro vem com juros
    Conversei com Deus, escutei sussurros
    Agradeço ao susto, entenderam o surto
    O caminho é longo, o prazer é curto
    Olhe bem pra nós, olhe bem pra nós

    Eu entreguei a ti o vermelho e o pecado
    Teu coração é vida e morte
    É certo e errado
    Seus olhos fervem por um ódio que é indecifrável
    Tua alma abraça esse futuro indeterminável
    O perfume da tua alma tem um cheiro bom
    Mas é cruel, então prefiro nem tocá-la
    A sua voz pra mim é como uma canção
    Que é impossível um humano escutá-la
    Te entrego em um graveto o meu coração
    Já que em breve tu estará em minha casa
    Pois tu aqui só causará destruição
    E onde eu vivo, pra tu é conto de fadas

    Cê não conhece o poder de uma mulher
    Fica à vontade pra imaginar
    Mas eu só faço se eu quiser
    E não tem como não pensar
    No jeito que olha dá pra ver
    Que você tá com sede disso, eu sinto muito
    Nunca vai ter

    Bandoleira, ela trapaceia, vem e me incendeia
    Marca a unha no meu corpo e o gosto
    Eu tô ficando louca
    É pouco, tira calma da alma, pura beleza
    Posturada e ligeira
    Art-Nouveau da natureza, é

    Mulher contigo eu quero viajar
    Me conta teu segredo ou deixa eu desvendar
    Me avisou dos perigos de chegar
    Pois bem, cheguei
    Me encontra ou deixa eu te encontrar

    Ela é tão bela, eu a queria hoje
    Forte, intensa, low-rider na pista
    Um swell perfeito, sem tempo pra pose
    Ela é tão dela, e que bom que fosse
    Tu me apresenta essa mulher
    Mermão, te dava até um doce

    Ela concede a dor por natureza
    Nem sua beleza esconde o mal por trás do olhar
    Pobre é o homem que confia em suas palavras
    O seu sorriso engana e espalha desamor ao cantar
    Deus fez do tempo a cura, e ela do tempo fez prisão
    Fez da paixão loucura, fez de um amor carvão
    Inevitável tão quanto ação negativa
    O próprio mal lhe temia, em vida
    Lábios com verdades jamais ditas
    No final da noite, sempre atrás dos bares
    Buscando amores, desejando males
    Almas inocentes não sabendo de quem se tratava
    Um único beijo bastava
    O canto da sereia, ao fundo um blues antigo
    Afunda lindos pares, melhores amigos
    Seu nome Sko Ella, a mulher que o diabo temia
    Um lindo vestido, misteriosa como a noite
    Jamais chame pelo seu nome, ou sequer se apaixone
    O efeito é rápido, quase que um pacto
    Com o dom da palavra que pro mal ela utilizava

    Composição: Carla Sol / Duzz / K a m a i t a c h i / Knust. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por AREN. Legendado por Giovana. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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