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Quem É (part. Orquestra Metropolitana)

Rashid

Letra

    Só quem é guerreiro no bagulho
    Chega com respeito e nunca dorme no barulho
    Só quem é, só quem é vai sentir

    O negócio é o seguinte, vim do berço da crise
    A tragédia no jornal de hoje pra noiz é reprise
    Avise que Oz aqui, só o de Adebisi
    Colecionando mazela, tio, favela não joga no nível easy
    Em busca da melhora sim, sem zum, zum, zum
    Se não cê evapora igual a nota de um
    Agora contabilize o mal ao qual fui exposto
    Vê que hoje seu veneno me serve de tira-gosto
    Estampada no rosto, a luta ainda é contra quem comanda
    Ouço eco de tiros em Ruanda
    Se manda que a cota é passo firme nesse piso
    E fazer meio mundo ter que engolir o riso
    Noiz é problema e nosso sorriso incomoda porque
    Somos minoria querendo vitória e o resto torcendo pra gente perder
    Vim do povo e pelo povo quero o fim do jogo de xadrez
    Hora dos peões tomarem o lugar dos reis

    Só quem é guerreiro no bagulho
    Chega com respeito e nunca dorme no barulho
    Só quem é, só quem é vai sentir

    Pra todas as quebrada, injeção de ânimo tal
    Monstro do pântano, fuga de Guantanamo, now
    Chame de vândalo, peso de fenômeno
    Vejo os verme caindo, daqui só grito: Jerônimo!
    Vamos deixar em pânico, mano, o jogo é tirânico
    Tamo juntando os dano e o tumulto será vulcânico
    O plano é plantar nos crânio um valor tipo o do urânio
    Que brote e lote seu pote, sem dar pinote igual Jânio
    Miramo nas glote, entramo nos bote a lot, insano
    Visando o norte e os malote, sem trote, noiz te avisamo
    A turba menos torpe, minha tropa top do ano
    Se alastra entre a casta cês gostando ou não gostando
    O memo Rashid de Hora de Acordar, evoluído, viu?
    Benzetacil que é pra curar os seus ouvido
    Rio que corre pra frente, ouviu? Pra frente, tio
    E eu só me prendo nesse tipo de corrente (então vem com noiz)

    Só quem é guerreiro no bagulho
    Chega com respeito e nunca dorme no barulho
    Só quem é, só quem é vai sentir

    Fiz proeza na pobreza, bato no peito
    Tirei poesia do leito de onde eles só tiram proveito
    Provei, tru que não há caminho estreito demais
    Quando se tá junto a vera nem a miséria desfaz
    Pela autoestima dos nosso, não perde a linha
    Já usei roupa doada, hoje eu memo faço as minha
    Poema eflúvio, de norte a sul, viu?
    Pra que a gente seja o sol após o dilúvio


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