
Manifesto #1 - A Rua Cercada Por Divisão (part. Oruam e MC Poze do Rodo)
Real Fubá
Violência e desigualdade em “Manifesto #1 - A Rua Cercada Por Divisão”
A música “Manifesto #1 - A Rua Cercada Por Divisão (part. Oruam e MC Poze do Rodo)” de Real Fubá aborda de forma direta a realidade das favelas, destacando a violência policial e a desigualdade social como experiências cotidianas. O verso “A caneta mata mais do que o fuzil” chama atenção para o impacto das decisões políticas e da negligência do Estado, mostrando que a exclusão e a falta de oportunidades também são formas de violência. Esse trecho ganha ainda mais peso por ter sido lançado logo após a prisão de Oruam e ao citar casos reais, como o de Herus Guimarães, conectando a letra à vivência concreta de quem sofre com repressão e descaso.
A repetição de “Um menor de fuzil é crítica social / Por que, ao invés de matar, vocês não dá estudo?” evidencia a ausência de políticas públicas e questiona a criminalização dos jovens pobres, sugerindo que o envolvimento com o crime é resultado da falta de alternativas. O tom indignado aparece em frases como “Enquanto esses filha da puta tá dormindo numa mansão, a favela chora”, expressando revolta contra a elite e o Estado, vistos como indiferentes ao sofrimento das comunidades. Por fim, o trecho “Só vou aceitar minha vitória quando o pobre parar de morrer” mostra o compromisso dos artistas com a denúncia social e reforça que a luta é coletiva, buscando justiça e igualdade para todos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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