exibições de letras 52.444

Gangsta Rap Nacional

Realidade Cruel

LetraSignificado

    Porque guerreiro, é desse jeito
    A imagem que reflete no espelho é do ghetto
    Que clama por amor, justiça, respeito
    Desde os tempos que na profissão perigosa
    Ainda me vejo arbitrário de forma honrosa
    Cadê os vinhos, os pratos de lagosta?
    Os manos que diziam que o rap era questão de honra
    Olhei pra trás de forma cronológica
    Quantos grupos bons que não acabaram escrevendo na história
    Páginas com lápis e borracha
    Ou então nos castelos de areia que desfaz com a água
    O show business é mágico, é perverso
    Quantas vezes veio até à mim ofertando sucesso
    Mais uma vez, tamo aí daquele jeito
    Som de bandido, 100% veneno, vai vendo
    Bate nos carro, abala os comédia
    Coloca os boy em danger, polui a atmosfera
    E fumaça vai subindo, e vem chapando o globo
    Porque o time reunido só tem monstro cabuloso
    E venta lá, venta cá, o tsunami tá no ar
    Mais tenebroso que rajada de AK, pode apostar
    Huuu, é 'Gangsta rap Nacional'
    Os cuzão que passa mal
    Quando nóis na marginal, de toca na cabeça e lenço na cara
    Os braços tatuados escutando as paulada
    Manda o verso
    -Aê ladrão sangue bom, é pau no gato
    É pique sem massagem, é o eco que invade os raios
    E representa na rua ou nas cadeias
    E como já citado é garrafinha nas antenas!

    E outra vez, poema se mistura com o som das ruas
    Literatura marginal continua
    Por aqui ainda sendo a voz de bandido
    Ainda sendo a voz do rapper que representa o perigo
    E outra vez você se vê que a nota musical
    Quando ecoa sobre a mente criminal, cabelo voa
    Faz estrago, nas corte, nos palácios, não importa
    O nosso movimento incomoda, eu sei que é foda

    É, pro cê' vê, vou falar
    As palavras que penetram como um tiro de AK
    Porque o rap aqui é isso mesmo meu querido
    É o som que treme o chão, representa os humildes, bandido
    O sofredor, o ódio, a dor, e quem desacreditou
    Ei rapaz, pelo amor
    Enquanto tiver sangue correndo nas artérias
    Bate forte o coração, vêm na mente as ideias
    Óh, vou te falar então aí me escuta
    Poema de rua, os preto a luz da Lua
    No estilo, favela, nos pano loco de guerra
    Pique função, bate de frente e não amarela
    Os boy treme quando vê alguém ouvindo um rap
    Já fala que se pá, é incentivo pr'os muleque
    Cata no semáforo as 'Patricia de Audi A4
    E depois deixa o sangue pingando no asfalto, não é não!
    O rap é mais que isso jão, poesia de favela que vem do coração
    Apesar de tanto ódio, apesar da revolta
    Com tanta guerra aí, é o rap que incomoda
    É foda, é a vida é assim, fazer o que
    Deixa o chicote estralar, deixa acontecer
    Pra eles ver, parar e refletir um pouco
    Que aqui na selva o barato é louco

    E outra vez, poema se mistura com o som das ruas
    Literatura marginal continua
    Por aqui ainda sendo a voz do bandido
    Ainda sendo a voz do rapper que representa o perigo
    E outra vez você se vê que a nota musical
    Quando ecoa sobre a mente criminal, cabelo voa
    Faz estrago, nas corte, nos palácios, não importa
    O nosso movimento incomoda, eu sei que é foda

    E ae.. Se ligou nóis, tamo junto ein negô!
    Meu estilo é vagabundo e o sistema ignorou
    Sem querer criou, lá nos fundão das favela
    Os monstros que se arma de rap e vai pra guerra
    Mas se empolga não jão, o corre é louco, é tenebroso
    Aqui é os mano do rap e não os cú da globo
    Já inflamou de povo que se pá que abraça o mundo
    Vai com o seu rap meloso, deixa que nós fode tudo
    Sem maquiar a cara, sem fama, sem marra
    Seu pesadelo, Gangsta rap na área
    Faço meu papel, pr'os boy sou um 'Bin Laden
    Perseguido por bater de frente com as suas pilantragens
    Deram o alarde, disseram o inferno esté em chamas
    Bom poeta não se engana, em meio ao fogo cruzado declama
    Deixa com nós, que a responsa tá no peito
    Ei tru destrava a matraca e vamo logo pro arrebento
    O que se pen-sa?
    Muitos ainda não entenderam
    Nós prega a revolução por amor não por dinheiro
    E a rappa levanta a voz, decora, canta com nós
    Causa estrondo nos bagui e ensurdesse os algóz
    Faz do rap a trilha que bate nos stéreo
    Que toca nos corações, livro uma pá do cemitério
    Fim do tédio, o bumbo e o clap marca o ritmo
    Contra o sistema o rap é o câncer maligno

    E outra vez, poema se mistura com o som das ruas
    Literatura marginal continua
    Por aqui ainda sendo a voz do bandido
    Ainda sendo a voz do rapper que representa o perigo
    E outra vez você se vê que a nota musical
    Quando ecoa sobre a mente criminal, cabelo voa
    Faz estrago, nas corte, nos palácios, não importa
    O nosso movimento incomoda, eu sei que é foda

    'Mandrake' no debate, pra falar verdade
    O rap faz sua parte, e joga na mira os covarde
    As fita podre, o lado oculto tem que ser narrado
    Sem vista grossa e sem passa pano pro errado
    Eu não me calo perante a opressão do estado
    Sou radical no que visto, o que faço, e que falo
    Se te incomoda, abraça o teu verbo e vai embora
    Desfoca bitoca, sai fora, que o rap é foda
    Minha persistência ainda é vida
    Na nossa letra autoestima pra periferia
    O seguimento musical ainda é o rap
    Na caminhada e no comando instruindo os muleque
    Deficientemente julgado vou vivendo
    'Moysés' paraplegicamente canta os veneno
    O rap relata o tiro, o sangue, a dor e o rancor
    A ira do sofredor que não é feito de amor
    O choro da criança, a mão que pede ajuda
    A falta de esperança, o ladrão que dá fuga
    O luto do parceiro, o refém no cativeiro
    O medo, a morte, o pesadelo da vítima no desespero
    Eu não me baseio em filme de ficção
    A inspiração vem da apologia que gera a razão
    'A286' dá o bote e vai pra cima
    O rap Gangsta brasileiro toma de assalto a rima

    E outra vez, poema se mistura com o som das ruas
    Literatura marginal continua
    Por aqui ainda sendo a voz do bandido
    Ainda sendo a voz do rapper que representa o perigo
    E outra vez você se vê que a nota musical
    Quando ecoa sobre a mente criminal, cabelo voa
    Faz estrago, nas corte, nos palácios, não importa
    O nosso movimento incomoda, eu sei que é foda


    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Realidade Cruel e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção