
Boate Azul
Reginaldo Rossi
Solidão e desilusão amorosa em “Boate Azul” de Reginaldo Rossi
“Boate Azul”, interpretada por Reginaldo Rossi, retrata de forma direta o impacto da desilusão amorosa e a busca por alívio na vida noturna. O personagem da música tenta esquecer um amor perdido frequentando uma boate, onde procura consolo nos braços de uma "flor da noite". Essa expressão sugere tanto a figura de uma mulher da noite quanto a ideia de algo belo, mas passageiro e inalcançável. O ambiente da boate, inspirado em um episódio real na Blue Night e marcado pela censura durante a ditadura militar, reforça o clima de escapismo e marginalidade presente na narrativa.
A letra mostra a rotina de quem tenta anestesiar a dor com álcool e relações fugazes, mas acaba enfrentando o vazio ao amanhecer. Isso fica claro no verso: “E quando a noite vai agonizando no clarão da aurora... sozinho de novo tive que sair”. O uso do álcool leva à confusão e ao esquecimento, como em “Eu bebi demais / E não consigo me lembrar sequer / Qual é o nome daquela mulher”. A boate se torna, assim, um refúgio temporário, mas também uma prisão emocional, onde o alívio é breve e a solidão permanece. A interpretação emotiva de Reginaldo Rossi, com seu estilo brega característico, intensifica o sentimento de desamparo e resignação, conectando-se com quem já sentiu a dor de um amor não correspondido ou perdido.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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