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exibições de letras 45

Tá no pé do catireiro
A beleza da catira
Tá no verso do pagode
O som da viola caipira
Tá no oco do mourão
O ninho corruíra
Tá destruindo a verdade
O veneno da mentira
Se alguém puxar o gatilho
O perigo tá na mira

Tá na porta da casinha
João-de-barro de plantão
Tá de olho na presença
Do inimigo gavião
Tá no gosto da comida
O tempero do feijão
Tá afiado na bainha
Pras horas de precisão
Na cintura do baiano
Quase um metro de facão

Tá no amargo da boca
O efeito da caninha
Tá no cheiro do café
O aroma da cozinha
Tá no meio da colmeia
A tal abelha rainha
Tá mofando na cadeia
Quem roubou uma galinha
Enquanto quem rouba o povo
Tá curtindo uma prainha

Tá sem dinheiro no bolso
Quem trabalha pra nó cego
Tá levando martelada
E continua sendo prego
Tá pesada minha cruz
Mas com fé ela eu carrego
Tá chegando a minha vez
Meu sucesso a Deus entrego
A plateia fica em pé
Quando na viola eu pego

Tá presa dentro de casa
Nossa gente amedrontada
Tá na rua o marginal
Assaltando à mão armada
Tá no bom comportamento
A liberdade antecipada
Tá gastando sem quantia
Quem ganhou de mão beijada
A esperança de quem joga
Tá na sena acumulada

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Composição: Rubens Simões / Zé Goiano. Essa informação está errada? Nos avise.

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