
Fábrica
Renato Russo
Crítica social e ambiental em "Fábrica" de Renato Russo
"Fábrica", de Renato Russo, aborda de forma direta a relação entre o trabalho industrial e a perda de dignidade humana, ao mesmo tempo em que denuncia os impactos ambientais do capitalismo. O verso “Eu quero trabalho honesto em vez de escravidão” resume a crítica central da música: o trabalho nas fábricas é visto como uma forma moderna de escravidão, onde o trabalhador é privado de justiça e paz. A canção expressa o desejo por uma sociedade mais justa, em que o direito ao trabalho digno seja garantido a todos, e não apenas a alguns privilegiados.
A letra também conecta a exploração do trabalhador à degradação ambiental, como nos versos “O céu já foi azul, mas agora é cinza / O que era verde aqui já não existe mais”. Renato Russo mostra que o avanço industrial não só oprime pessoas, mas também destrói o meio ambiente, tornando o cotidiano mais difícil e sem esperança. A indiferença social aparece em “De onde vem a indiferença temperada a ferro e fogo?”, sugerindo uma sociedade insensível ao sofrimento dos outros. Os “portões da fábrica” funcionam como barreiras físicas e simbólicas, separando os trabalhadores de uma vida mais plena. Com tom sóbrio e crítico, "Fábrica" se destaca como um retrato das consequências do sistema capitalista sobre o ser humano e a natureza.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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