Not My Fault (feat. Megan Thee Stallion)

Empoderamento e autoconfiança em “Not My Fault (feat. Megan Thee Stallion)”

“Not My Fault (feat. Megan Thee Stallion)”, de Reneé Rapp, explora o empoderamento feminino e a autoconfiança de forma direta e bem-humorada. Logo no início, a música faz referência ao filme “Mean Girls” com a frase “It’s not my fault you’re like in love with me or something” (“Não é minha culpa se você está apaixonado por mim ou algo assim”), estabelecendo o tom de irreverência e autossuficiência. Reneé Rapp inverte a lógica tradicional de culpa e rivalidade entre mulheres, deixando claro que não se responsabiliza pelo efeito que causa nos outros. No refrão, ela reforça essa ideia ao cantar que não é culpa dela se alguém se apaixona por ela ou se “você veio com ela, mas ela pode sair comigo”, abordando a fluidez dos relacionamentos e questionando padrões heteronormativos, especialmente ao dizer “Can a gay girl get an amen?” (“Uma garota gay pode receber um amém?”).

A participação de Megan Thee Stallion intensifica o clima de poder e liderança. Ao se autodenominar “the black Regina George” (“a Regina George negra”), Megan faz uma conexão direta com a vilã de “Mean Girls”, reivindicando para si o papel de mulher influente e desejada. O verso “I run shit, to be a bad bitch is a sport” (“Eu comando tudo, ser uma mulher poderosa é um esporte”) resume a mensagem de que confiança é uma escolha. Metáforas como “I’m a stallion, but they comin’ for me like Trojan” (“Sou uma garanhona, mas eles vêm atrás de mim como Trojans”) misturam referências ao seu nome artístico e à marca de preservativos, sugerindo sexualidade, proteção e desejo. No geral, a música celebra a liberdade de ser autêntica e de não pedir desculpas pelo próprio brilho ou pelo impacto que causa.