Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 476

Colibri, o Pássaro do Tempo

Flávio Renegado

Na infância era bolinha de gude
Marcha soldado, cabeça de papel
O colibri um dia me cantou
Presságios que trazia lá do céu

Na pele eu trago a mesma cor
Mas, meus amigos aonde estão?
Sobrevivendo à base de cota
A carne mais barata continua em promoção

No rádio à pilha tocava Milton
E no quintal frutas da estação
Minha mãe lutou uma vida inteira
My dad is dead com um cachimbo na mão

Paciência, logo a sorte chega
Foi o que o passarinho me falou
Mas descobri que o mundo é mesmo crazy
E só os filhos da puta sabe a regra desse jogo

Não foi pelo green, nem pelo dinheiro
Que a caneta e os meus versos me trouxeram aqui
Não foi pelas bitch, tampouco pelas paty
Que catei o microfone e me tornei um real MC
To trabalhando o amor, mas com desapego
Descobri esse é o segredo para se evoluir
Só me interessa o que vale a pena topar
E o que eu não topo se vai com a água do mar
Hoje vivo pelo que vale a pena viver
E estou amando, a quem se vale a pena amar
E tô dizendo, mas poucos estão sabendo entender
Quando eu morrer será pelo o que vale lutar
Pro bem querer deixo o meu sentimento
Aos meus herdeiros, sempre um bom exemplo
Pela justiça e paz se chega a liberdade
Pois, quem planta amor sempre deixará saudade

Na infância era bolinha de gude
Marcha soldado, cabeça de papel
O colibri um dia me cantou
Presságios que trazia lá do céu

Na pele eu trago a mesma cor
Mas, meus amigos aonde estão?
Sobrevivendo à base de cota
A carne mais barata continua em promoção

No rádio à pilha tocava Milton
E no quintal frutas da estação
Minha mãe lutou uma vida inteira
My dead daddy com um cachimbo na mão

Paciência, logo a sorte chega
Foi o que o passarinho me falou
Mas descobri que o mundo é mesmo crazy
E só os filhos da puta sabe a regra desse jogo

Honro a minha família e os meus irmãos
Por isso os orixás me abençoam assim
Não dou mole pra pé de breque nem pra esses cuzão
Por isso não me dou bem com Zé Povim
Para os inimigos até dou o meu perdão
Mas se pisar de novo a gente cobra, neguim
Nos becos que me criei é sem vacilação
Por que pra vacilão o cerol passa finin
Ainda sonho com a paz mundial
Ter uma mina de fé, e uma casa no litoral
Legalizar a canabbis pra plantar no quintal
Pra que o Rastaman não seja mais marginal
Pro bem querer deixo o meu sentimento
Aos meus herdeiros sempre um bom exemplo
Pela justiça e paz se chega a liberdade
Pois quem planta amor sempre deixará saudade

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Flávio Renegado e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção