
Surfista Calhorda
Os Replicantes
Crítica ao consumismo e ostentação em “Surfista Calhorda”
“Surfista Calhorda”, da banda Os Replicantes, faz uma crítica bem-humorada e irônica ao fenômeno dos chamados “surfistas de boutique” que surgiram em Porto Alegre nos anos 1980. A música retrata jovens que adotaram o visual e os símbolos do surfe – como carros equipados, pranchas importadas e corpos atléticos – mesmo vivendo em uma cidade sem praia. O refrão, “ele não surfa nada”, destaca a contradição entre a aparência e a falta de autenticidade desses personagens, que buscam status sem ter qualquer ligação real com o esporte.
Trechos como “tem duas surf shops que só abrem ao meio-dia / vive da herança milionária de uma tia / vai pra Nova Iorque estudar advocacia” reforçam o perfil de um jovem privilegiado, mais interessado em consumo e ostentação do que em praticar o surfe de verdade. O contexto histórico da música é importante: nos anos 80, houve um boom de lojas de surfe em Porto Alegre, muitas vezes abertas por pessoas sem relação com o esporte, o que motivou a sátira da banda. Assim, “Surfista Calhorda” usa o humor e a ironia para criticar a superficialidade e o consumismo típicos daquela época, mostrando como a busca por status pode ser vazia e artificial.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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