Húmus
República Popular
Finge não ser sonho e não acaba
Por favor, ao ter-te só pra mim
Desfruto de uma rara evasão
Da solidão que toma ao sentir
Que a tua dança em sonho acabou
Ainda em sonho, abro a caixinha da ilusão
Perfeita, como não houvesse vida além dali
Tu sempre bem trajada em sutileza
Dançando, versa a rima do fim
Se curva e agradece ao coração
Que aplaude
Repousa
Dentro de mim
Descansa
E faz de mim
Teu berço
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