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Letra

    Nasceu em tira de couro
    Pra segurar o respeito
    E se fez braço direito
    Guiando cabo e soiteira
    Conhece a dor costumeira
    Que o relho passa ao cavalo
    Surgindo de algum retalho
    É fiel à lida campeira

    Logo abaixo é o taleiro
    Feitio de prata cunhada
    Refletindo na mirada
    O brilho da silhueta
    Eu ganhei numa carpeta
    O antigo traste prateado
    Esse que o fiel vem grudado
    Por uma argola corneta

    É fiel e assim lhes falo
    Junto ao meu relho garboso
    Se acaso algum baixa o toso
    Com cismas de mal costeado
    Entre os dedo entrelaçado
    Se vai guiando o taleiro
    Pra fazer de um caborteiro
    Um pingo do meu agrado

    Não ganhou o nome de fiel
    Por pura coincidência
    Mas sim por ter a tenência
    De achar no pulso a hombridade
    Por crer que a fidelidade
    É contraria a traição
    Procura sempre uma mão
    Com ânsia de irmandade

    E, assim, juntito do relho
    Sustenta sua função
    De manter firme na mão
    Quando é preciso o laçasso
    E o pensamento que faço
    Quando o meu punho contorna
    É que meu relho se torna
    Continuação do meu braço!

    Composição: Filipe Calvete Corso / Marcelo Oliveira / Rafael Ferreira. Essa informação está errada? Nos avise.

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