
Estrada da Vida (part. Milionário e José Rico)
Rick & Renner
Legado em “Estrada da Vida (part. Milionário e José Rico)”
Embora fale em vitória e “primeiro lugar”, “Estrada da Vida (part. Milionário e José Rico)” desmonta a ideia de sucesso como ponto de chegada. Ao trocar “final da corrida” por “final desta vida”, a metáfora se expande: a corrida é a existência sob o cerco do tempo. O narrador parte confiante — “Vou correndo e não posso parar” —, mas bate no limite físico e espiritual: o cansaço, a vista escurecendo, a proximidade do fim. No centro está o conselho direto: “Nós devemos ser o que somos / Ter aquilo que bem merecer”, um chamado à humildade e à aceitação do que se conquista de fato.
Essa leitura conversa com a história de Milionário & José Rico, autores do clássico de 1977 que virou emblema da dupla e inspirou o filme Na Estrada da Vida, sobre as dificuldades até o reconhecimento. Cantada por Rick & Renner com a participação dos próprios Milionário e José Rico, a faixa ganha tom de legado: a estrada é a carreira e a vida real, com glórias e limites. Após a morte de José Rico, em 2015, fãs entoaram “Estrada da Vida” em seu sepultamento, dando peso ainda maior ao verso “o final desta vida chegou”. Fica a lembrança sóbria de que a ambição sem medida cede ao tempo e de que vale seguir com dignidade, aceitando o mérito e o que a estrada oferece.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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