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Consedju de Mana

Rislene

Conselhos e proteção em "Consedju de Mana" de Rislene

Em "Consedju de Mana", Rislene adota a perspectiva de uma irmã mais velha que orienta e protege alguém próximo diante dos desafios da vida urbana. A letra, marcada pelo uso do crioulo cabo-verdiano, transmite preocupação com a violência e a instabilidade social. Um exemplo claro está em “Sai di kaza, ka sabe si bu ta volta” (Sair de casa, não se sabe se você vai voltar), que expressa o medo constante causado pela insegurança nas ruas. Outro trecho, “N vive pa mi i nau pas pour l'argent” (Não vivo para mim e não só por dinheiro), critica a busca desenfreada por dinheiro e questiona o materialismo, temas frequentes na obra de Rislene.

A música traz conselhos práticos, como “Prioridadi é traze kel kumida pa intxi bariga di bu família” (A prioridade é trazer comida para alimentar sua família), destacando a importância de cuidar dos familiares e manter o foco nas necessidades essenciais. O verso “Disliga na mérda ki txeu bes bu liga” (Desligue-se das coisas ruins que muitas vezes te chamam) incentiva o afastamento de influências negativas, enquanto “Bóka mundu pa bu libra” (A boca do mundo para te prender) alerta sobre o perigo das fofocas e más companhias. O refrão “É bo mê ki ta odja” (É você mesmo que vê) reforça a responsabilidade individual pelas escolhas. Assim, "Consedju de Mana" se destaca por retratar de forma realista as dificuldades enfrentadas por jovens em situação de vulnerabilidade, ao mesmo tempo em que oferece apoio e orientação, alinhando-se ao compromisso de Rislene com temas sociais.


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