
Arrombou a Festa
Rita Lee
Crítica irreverente à MPB em “Arrombou a Festa” de Rita Lee
Em “Arrombou a Festa”, Rita Lee faz uma crítica bem-humorada e irônica à cena da Música Popular Brasileira dos anos 1970. A canção se destaca por satirizar diretamente artistas consagrados, como Roberto Carlos, Benito di Paula, Martinho da Vila, Raul Seixas e Gilberto Gil. Rita utiliza versos como “Dez anos e Roberto não mudou de profissão / Na festa de arromba ainda está com seu carrão” para ironizar a falta de mudanças no estilo de Roberto Carlos, ao mesmo tempo em que faz referência à música “Festa de Arromba”. Essa postura provocativa gerou polêmica, especialmente entre fãs dos artistas citados, reforçando o caráter contestador da música.
A letra mistura nomes, situações e bordões da MPB de forma quase caótica, como em “O Odair José é o terror das empregadas / Distribuindo beijos, arranjando namoradas” e “Celly Campello quase foi parar na rua / Pois esperavam dela mais que um banho de lua”. Rita Lee usa o humor para criticar tanto a indústria musical quanto as expectativas do público e da mídia sobre os artistas. No final, a canção faz colagens de frases e melodias clássicas, como “Mamãe, eu quero” e “Olha que coisa mais linda, mais cheia de...”, reforçando o tom de paródia e questionando o que realmente define a MPB. O verso “Pega, mata e come!” encerra a música com sarcasmo, sugerindo que a música popular é constantemente reciclada e consumida em ciclos de modismos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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