
Transas
Ritchie
Relações superficiais e ironia em "Transas", de Ritchie
"Transas", de Ritchie, faz uma crítica direta à superficialidade dos relacionamentos modernos, especialmente no contexto dos anos 1980, quando a liberdade sexual ganhava destaque, mas as conexões profundas pareciam cada vez mais raras. A música usa ironia para mostrar como o prazer imediato e a falta de diálogo se tornaram comuns. Isso fica claro no verso: “Tanto tempo faz que a gente transa / E não se conversou”, que evidencia a ausência de comunicação real, mesmo após muita intimidade física.
O refrão “A gente pensa que isso passa e vai / Só transas / Faz de conta que não se ama mais / É transa e tanto faz” reforça a ideia de que o envolvimento é tratado como algo descartável, onde sentimentos são ignorados. O termo “transa” tem duplo sentido: além do ato sexual, também sugere situações passageiras ou acordos sem compromisso. A letra ironiza ao afirmar que esse modelo “é moderno, é certo, sei que muitos querem / Essa forma de amor”, mas logo aponta a frieza emocional: “Se chega perto, é certo, sem paixão / Mas também sem dor”.
A repetição de “A gente quer mais / E finge que satisfaz” mostra a insatisfação constante, sugerindo que, apesar do discurso de liberdade, existe um desejo não realizado por algo mais profundo. O tom irônico da música, aliado ao sucesso em uma novela dramática, reforça a crítica à superficialidade dos relacionamentos, mostrando que a busca por satisfação plena raramente é alcançada nesse tipo de dinâmica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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