
Pavilhão de Espelhos
Roberta Sá
Reflexos da saudade e aceitação em “Pavilhão de Espelhos”
Em “Pavilhão de Espelhos”, Roberta Sá utiliza a imagem do espelho para mostrar como as lembranças de um amor passado continuam presentes e se multiplicam na memória da narradora. O verso “Eu te vejo multiplicada em mil” destaca como a saudade não é apenas ausência, mas uma presença constante, fragmentada em diferentes nuances. Cada recordação reflete um aspecto diferente da pessoa amada, tornando a experiência do passado viva e multifacetada.
A letra também fala sobre aceitar as mudanças do tempo sem ressentimento. Nos versos “Não, eu não me arrependi de nada / Vida voa e o tempo é outro já / Você mudou e eu também”, a protagonista reconhece que ambos mudaram e seguiram caminhos distintos. Ainda assim, ela valoriza o que foi vivido e vê a saudade como algo positivo, como mostra o refrão “Ainda bem”. O reencontro, mesmo que só nas lembranças, é tratado com delicadeza e nostalgia, especialmente quando a narradora observa a pessoa amada “dança como se dançasse pra ninguém / Ou só pra mim”. Assim, a música transforma a distância em uma celebração da memória e da capacidade de sentir, mostrando que a saudade pode ser acolhida com leveza e gratidão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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