
Lavoura
Roberta Sá
Dor e criação artística em "Lavoura" de Roberta Sá
"Lavoura", interpretada por Roberta Sá, explora como sentimentos de dor e solidão podem se transformar em arte. A música utiliza metáforas ligadas ao universo agrícola para ilustrar esse processo, como nos versos: “A tristeza é um grão / Saudade é o chão onde eu planto / No ventre da solidão / É que nasce o meu canto”. Aqui, a composição é comparada ao cultivo da terra, mostrando que a arte nasce do solo emocional do artista, especialmente das experiências de perda e saudade. Esse paralelo reforça a ideia de que emoções profundas são matéria-prima para a criação artística.
A letra traz uma atmosfera introspectiva e melancólica, marcada por imagens de isolamento, como em “Quatro da manhã / Dor no apogeu / A lua já se escondeu / Vestindo o céu de puro breu”. Esse trecho sugere um momento de solidão intensa, no qual a inspiração surge. O ciclo do amor é apresentado como algo inevitável, com a despedida sendo parte desse processo, como em “Sei que o destino do amor / É sempre a despedida”. Assim, a canção reconhece a dor não apenas como sofrimento, mas como elemento essencial para o surgimento do canto e da expressão artística. A participação de Ney Matogrosso e a autoria de Teresa Cristina e Pedro Amorim reforçam a conexão da música com a tradição da música popular brasileira, que valoriza a sinceridade emocional.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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