
Me Erra
Roberta Sá
Libertação e ironia no samba "Me Erra" de Roberta Sá
"Me Erra", interpretada por Roberta Sá e composta por Adriana Calcanhotto, utiliza uma ironia sutil ao misturar elogios e críticas na descrição do outro: "marrento, beiçudo, bundudo, cheiroso, esguio, escuro". Essa lista brinca com a objetificação e revela um tom de deboche, deixando claro que, apesar das qualidades, a relação não compensa mais. O refrão direto – "Me erra, fazendo o favor, me erra / Que aquele tal de nosso amor já era" – reforça a decisão de romper com um relacionamento tóxico, destacando a busca por liberdade e autovalorização.
A canção traz o espírito leve e irônico do samba contemporâneo, resultado do pedido de Roberta Sá por algo no estilo de "Micróbio do Samba". As referências ao "Morro de Mangueira" e à "Rainha da minha bateria" conectam a superação amorosa ao universo do samba, sugerindo que a protagonista encontra força e alegria na tradição carnavalesca. O verso "Venha me ver quarta-feira cinza / Soluçando de alegria" inverte a expectativa de tristeza após o Carnaval, mostrando que o fim de um ciclo pode ser motivo de celebração. Assim, "Me Erra" transforma o adeus em um ato de liberdade e celebração pessoal, usando o samba como cenário para esse recomeço.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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