
O Lenço e o Lençol
Roberta Sá
Autonomia e liberdade em “O Lenço e o Lençol” de Roberta Sá
Em “O Lenço e o Lençol”, Roberta Sá utiliza a oposição entre os dois objetos para expressar a recusa da narradora em ser diminuída ou controlada. No verso “Ninguém será capaz de me dobrar / Como se eu fosse um lenço e pôr no bolso”, fica claro que ela não aceita ser tratada como algo pequeno ou descartável. A própria Roberta Sá já afirmou que a canção é um manifesto de autonomia e intensidade, mostrando uma personalidade que exige ser vista por inteiro, como um “lençol quarando no varal” – uma imagem que transmite exposição, liberdade e brilho próprio.
O Carnaval aparece na letra como símbolo de autenticidade e celebração da liberdade, especialmente em “E eu ali pulando o carnaval”. O Carnaval, conhecido por romper regras e incentivar a expressão livre, reforça o tom de afirmação pessoal da música. A letra também destaca a rejeição a padrões e protocolos: “Sou quem sou vou fazendo o que eu bem queira / Sem eira nem beira nem protocolo”. Ao convidar o outro a “descobri-la” em vez de “dobrá-la” ou “guardá-la no bolso”, a narradora deixa claro que só aceita relações que respeitem sua intensidade e diferença, reconhecendo a distância entre o “tamanho do lenço e do lençol”. Assim, a música celebra a liberdade de ser grande, visível e impossível de ser contida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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