Cabana de Malandro
Roberto Caprí
O couro come na minha cabana
Pode crer
É fundo de quintal
O pagode é bacana
Lá segurança é a pampa
Não tem essa de vacilação
Sobe poeira adoidado
E no sapateado
Que se faz no chão
E quando chega um otário, meu primo
Pagando pra vacilar
A malandragem do morro
Lhe dá um sacode e manda rodar
Vai baixar em outro lugar
Todo mundo chega junto
Quando se trata de armar uma intera
Ninguém fica na de quás-quás-quás
Na cabana não entra boca de espera
Porque lá o pagode é redondo
Não tem marimbondo pra morder ninguém
Só se vê a fumaça subindo
Mas é do cachimbo da tia Neném
E prego não entra
Não vem que não tem
As comadres vão lá pra cozinha
Fazer as galinhas com petit-pois
Tem gente que quer com farinha
Mais uma rapinha pra poder provar
Veja lá que no meio da intera
O papo é a vera
Não tem pra depois
Quer não pode dar vinte, dá dez
Pra não ficar por fora do samba, dá dois
Pra provar com feijão com arroz
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Roberto Caprí e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: