
A Deusa da Minha Rua
Roberto Carlos
Idealização e distância social em “A Deusa da Minha Rua”
Em “A Deusa da Minha Rua”, Roberto Carlos retrata a admiração de um homem por uma mulher que parece inalcançável, destacando a distância social entre eles. A letra utiliza imagens como “os olhos onde a Lua costuma se embriagar” e “o Sol, num dourado sonho, vai claridade buscar” para exaltar a mulher, colocando-a em um patamar quase mítico. Essa idealização evidencia o sentimento de inferioridade do narrador, que se vê como “plebeu” diante de alguém “nobre” e “rica”, deixando clara a barreira social que impede a aproximação entre os dois.
O sentimento de resignação aparece nos versos “Não vale a pena sonhar”, mostrando que o narrador reconhece a impossibilidade desse amor, apesar do encanto que sente. A imagem da poça d’água, descrita como “espelho da minha mágoa, transporta o céu para o chão”, simboliza como seus sonhos elevados acabam sendo confrontados pela realidade. Composta em 1939, a canção carrega uma atmosfera nostálgica e delicada, abordando temas universais como o amor platônico e as desigualdades sociais, o que explica sua permanência e identificação ao longo das gerações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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