
O Taxista
Roberto Carlos
O cotidiano e a dignidade em "O Taxista" de Roberto Carlos
A música "O Taxista" de Roberto Carlos destaca o lado humano e multifacetado do profissional que vive as ruas da cidade. A letra transforma o taxista em um verdadeiro "artista do asfalto" e "analista urbano", expressões que já foram reconhecidas até em desfiles de escola de samba, mostrando o valor social desse papel. O taxista é retratado como alguém que vai além de dirigir: ele é confidente, conselheiro e testemunha das histórias cotidianas, ouvindo "todo tipo de conversa" e participando, mesmo que discretamente, da vida de cada passageiro.
A canção enfatiza a diversidade de pessoas e situações que o taxista encontra, como em "elegante ou mal vestido, velho, moço ou até menino", reforçando que ele está sempre aberto a todos, sem distinção. O refrão traz orgulho e dignidade ao trabalho: "Não tô no palco, mas no asfalto eu sou um artista", valorizando a profissão e mostrando que, mesmo longe dos holofotes, o taxista tem um papel essencial na cidade. A música também aborda as dificuldades do ofício, como o cansaço, a solidão e a saudade da família, especialmente nos versos finais, quando o retorno para casa e o reencontro com a família dão sentido ao esforço diário. "O Taxista" é, assim, uma homenagem ao trabalhador comum, celebrando sua importância e humanidade de forma direta e sensível.



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