
Jogo de Damas
Roberto Carlos
Duplo sentido e crítica social em “Jogo de Damas” de Roberto Carlos
Em “Jogo de Damas”, Roberto Carlos utiliza o título como uma metáfora central para abordar a condição da mulher na sociedade. O nome faz referência tanto ao jogo de tabuleiro quanto à forma como a protagonista é tratada: uma peça descartável, manipulada e desvalorizada. A letra destaca o preconceito enfrentado por mulheres com um passado considerado "conturbado". O trecho “Hoje a dama não passa de pedra perdida / Te veste de santa, não sabe porque / Te pisam, te xingam, ignoram a mulher” mostra como, mesmo tentando se adequar a padrões de pureza, a personagem continua sendo alvo de exclusão e julgamento.
A música apresenta uma atmosfera melancólica ao narrar a trajetória dessa mulher, marcada por julgamentos e falta de reconhecimento. O narrador demonstra conhecer profundamente sua história, mencionando "trapaças", "proezas" e "dissabores", e evidencia a hipocrisia social: para quem a conhece, ela é vista como "vulgar"; para quem não a conhece, desperta desejo. O refrão reforça que a "dama" foi reduzida a uma peça sem valor em um "jogo qualquer", criticando a manipulação e a desumanização feminina. A inspiração da compositora Isolda Bourdot, ao focar na desvalorização da mulher e na metáfora do jogo, aprofunda a crítica social presente na canção e convida à reflexão sobre o papel feminino na sociedade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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