
Passagens
Roberto Ribeiro
Memórias e afeto nas lembranças de “Passagens”
A música “Passagens”, de Roberto Ribeiro, explora como as lembranças e as canções antigas servem de abrigo emocional diante das dificuldades da vida. A repetição do verso “Estava na beira do rio, esperando minha amada pra sambar” não apenas remete a momentos de lazer e alegria, mas também simboliza a busca por conforto nas tradições e nos encontros simples, comuns nas margens de rios pelo Brasil. Esse cenário reforça a ideia de que, mesmo em meio à saudade e à dor, é possível encontrar refúgio nas raízes culturais e nas memórias afetivas.
A letra percorre diferentes fases da vida, começando pela “inocência da infância” e avançando até a maturidade, onde as experiências acumuladas são vistas com nostalgia e aceitação. O trecho “Meu consolo é uma cantiga / Tão quanto vovó, bem antiga que eu” destaca o papel das músicas antigas como fonte de consolo, especialmente nos momentos de saudade. Ao afirmar “Caminhando vou nessa vida / A chegada é como a partida”, a canção sugere que a vida é cíclica, e que o essencial é valorizar o amor e a doçura — “faço do meu mundo amor e melaço” — enquanto se pode. Assim, “Passagens” transmite uma mensagem acolhedora sobre a importância de cultivar boas lembranças e afetos para enfrentar as mudanças inevitáveis do tempo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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