
Jornal Da Morte
Roberto Silva
Crítica ao sensacionalismo midiático em “Jornal Da Morte”
“Jornal Da Morte”, de Roberto Silva, faz uma crítica direta e irônica ao sensacionalismo da imprensa ao noticiar tragédias e violência. Logo no início, a letra chama o jornal de “o maior hospital” e “porta-voz do bang-bang”, mostrando como as notícias são dominadas por crimes, mortes e escândalos, transformando o noticiário em um espetáculo mórbido. Ao citar casos como “treslocada, semi-nua, jogou-se do oitavo andar” e “bicheiro assassinado em decúbito dorsal”, a música expõe o exagero e a exploração de detalhes chocantes para prender a atenção do público.
A repetição da palavra “sangue” no final e a frase “só falta alguém espremer o jornal pra sair sangue” resumem a crítica central: o jornalismo, segundo a música, parece se alimentar do sofrimento alheio, como se o próprio papel do jornal estivesse impregnado de sangue. Roberto Silva utiliza imagens fortes e diretas, sem recorrer a metáforas complexas, para denunciar a banalização da violência e o apelo ao choque nos meios de comunicação. Essa abordagem irônica é uma marca do samba sincopado do artista, que transforma a crítica social em uma mensagem clara e acessível.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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