Chão Sagrado

Orgulho e identidade nordestina em “Chão Sagrado”

Em “Chão Sagrado”, Rodger Rogério utiliza a repetição da frase “Palmilhou seu Chão Sagrado” para destacar o respeito e a reverência pela terra nordestina. Essa expressão vai além do sentido geográfico, representando o valor afetivo, cultural e histórico do Nordeste para quem realmente conhece a região. A inspiração para o título veio de uma resposta de Paulo Vanzolini, reforçando a ideia de que só entende o Nordeste quem já viveu e caminhou por ele.

A letra menciona elementos típicos, como “cascavel e coluna” e “sol quente pra todo lado”, que simbolizam tanto a fauna quanto a paisagem e o clima marcante do sertão. Ao citar lugares como “Morro Branco e Quixadá”, a música reforça o sentimento de pertencimento e identidade regional, mostrando que falar sobre o Nordeste exige experiência e vivência reais. Na última estrofe, “Minha viola em meu peito / Canta e nunca desafina / Ela que sabe dos modos / Da cantoria nordestina”, a viola surge como símbolo da tradição oral e musical do povo nordestino. Assim, “Chão Sagrado” celebra o orgulho de ser nordestino e a forte ligação entre o povo, sua terra e sua cultura, valorizando a memória e a resistência cultural da região.