
Rivotril e a Fé
Rodrigo Alarcon
Contrastes entre alívio e esperança em “Rivotril e a Fé”
“Rivotril e a Fé”, de Rodrigo Alarcon, aborda de forma direta e irônica como, durante a pandemia, muitas pessoas recorreram tanto a medicamentos quanto à fé para lidar com a rotina difícil e repetitiva. O título já resume esse conflito: o Rivotril, remédio usado para ansiedade, e a fé, vista como último apoio emocional, aparecem como sustentáculos frágeis diante do caos. A letra evidencia o cansaço e a exaustão emocional, especialmente ao citar o “sorriso pesado” e a busca pela “paz que Gil cantou”, uma referência à música “A Paz”, de Gilberto Gil, que simboliza o desejo de serenidade em tempos turbulentos.
A música traz um tom de desabafo cotidiano, como no verso “me iludo, lavando a louça, que amanhã vai ser melhor”, mostrando a tentativa de encontrar esperança em pequenas tarefas, mesmo sem acreditar totalmente nisso. A ironia aumenta ao mencionar o “novo normal” e a necessidade de “agradecer com um riso nervoso”, criticando a pressão social para manter otimismo diante das dificuldades. O videoclipe, inspirado em propagandas antigas, reforça essa crítica ao mostrar a fé e os remédios como produtos facilmente comercializáveis. No final, a canção revela um desejo genuíno de superação e autocuidado, como em “dançar junto no espelho, passar batom vermelho, fazer uma festa pra mim”, sugerindo que, apesar do desgaste, ainda há espaço para gestos de amor-próprio e resistência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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