
Irene
Rodrigo Amarante
Memória e saudade persistente em "Irene" de Rodrigo Amarante
Em "Irene", Rodrigo Amarante utiliza o nome da personagem como símbolo de amores passados e da saudade que permanece. A escolha do nome não é aleatória: além de homenagear músicas de Caetano Veloso e Ciro Monteiro, Amarante transforma Irene em um ícone da ausência e da memória afetiva. A letra revela uma luta interna para superar lembranças, como nos versos “Saudade, eu te matei de fome / E tarde, eu te enterrei com a mágoa”, que mostram tentativas de sufocar sentimentos antigos, mas sem conseguir eliminá-los completamente.
A saudade é o tema central da canção, expressando o desejo profundo por algo ou alguém que já não está presente. O próprio Amarante já afirmou que buscou traduzir esse sentimento resistente ao tempo e ao esquecimento. A música também aborda o isolamento e a tentativa de se desvincular do passado, como em “Se hoje eu já não sei teu nome / Teu rosto nunca me deu trégua”, indicando que, mesmo tentando esquecer, as memórias continuam vivas. A metáfora do amor como uma “flor perene” que “seca, mas nunca morre” reforça a ideia de que certos sentimentos permanecem guardados. No refrão, “Irene / Irene ri”, há uma ironia: enquanto o narrador tenta esquecer, a lembrança de Irene persiste, quase zombando de seu esforço.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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