
O Cometa
Rodrigo Amarante
Homenagem e saudade em “O Cometa” de Rodrigo Amarante
Em “O Cometa”, Rodrigo Amarante presta uma homenagem sensível a Ericson Pires, amigo que marcou profundamente sua vida. Ao descrevê-lo como “bruto bailarino” e “delicado que é”, Amarante destaca a dualidade de Pires: alguém ao mesmo tempo forte e sensível. Expressões como “olhos de menino” e “ginga de pajé” reforçam essa complexidade, mostrando uma pessoa que unia inocência, sabedoria e uma energia quase mística. O próprio Amarante se refere a Pires como “professor” e “cúmplice”, reconhecendo a influência e a profundidade do amigo, além de admitir que só conseguia “chegar ao índice” da mente dele, o que revela admiração pela inteligência de Pires.
A metáfora do cometa é central na música e representa a passagem breve, mas marcante, de Pires: “O cometa passou / Marcou meu corpo / Está escrito”. Assim como um cometa deixa um rastro luminoso no céu, Pires deixou uma marca permanente na vida de Amarante. O trecho “E sua força era a sua voz / Ainda é, será assim / Entre nós” mostra que, mesmo após a morte, a presença e os ensinamentos do amigo continuam vivos. A atmosfera da canção, inspirada nas trilhas de Henry Mancini, mistura leveza, nostalgia e gratidão, celebrando a memória e a importância de quem partiu, mas permanece presente nas lembranças e sentimentos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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