Tara

A Fragilidade do Amor em 'Tara' de Rodrigo Amarante

A música 'Tara' de Rodrigo Amarante explora a fragilidade e a efemeridade do amor. A letra começa com a menção de uma 'tara', um desejo intenso, e um 'engano', sugerindo que o relacionamento foi baseado em uma paixão ilusória. O amor, que era novo, não teve a chance de amadurecer e se fortalecer, morrendo prematuramente. A expressão 'mal sabia' reforça a ideia de que os envolvidos não tinham consciência da superficialidade e da falta de solidez do sentimento que compartilhavam.

No segundo verso, Amarante fala sobre o 'apelo' e o 'abalo', indicando que o relacionamento era tumultuado e cheio de altos e baixos. A metáfora do amor que era 'carne' mas cresceu 'fraco do osso' sugere que, embora houvesse uma conexão física e intensa, faltava uma base sólida para sustentar o relacionamento. A frase 'morre moço' enfatiza a juventude e a imaturidade do amor, que não resistiu ao tempo e às adversidades.

A música também aborda a falta de cuidado e atenção no relacionamento, com a repetição da ideia de que um amor sem cuidado está 'marcado' e vive de sonhos, acordando tarde demais. A letra questiona a seriedade e a profundidade do amor, comparando-o a um circo em chamas, onde tudo parece uma piada até que a dor se torna real. A reflexão final sobre o amor que fere fundo quando se ama sem cuidado é um lembrete da importância de nutrir e proteger os relacionamentos para que possam florescer e durar.