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No trilho, a trilha dos vagantes
Num vagão que anda devagar
Para não espalhar as tralhas sobre o chão
Os vagais, os vagos, os vigorosos
Os veganos, os vulgos e vulgares
Repartindo suas vagas matinais
A vida é ser passageiro
E ser passagem da paisagem de outro alguém

Uma caixa de muitos platonismos
Que duram algumas estações
E de ódios que perduram até o final
Tantos nomes que deixo de saber
Tantas fontes que deixo de desfrutar
Tanta fome de atenção que não vou saciar

Sonhadores, assanhados, senhores e sinhás
Escravos, escribas, escritores sem paz
Doentes, doídos e doidos carnais
Entram e sai sem olhar para trás

Estudantes embarcando em dilemas
Estudados desembarcam seus problemas
Quando o estresse estremesse essa estrada de ferro estreita
Alguém ou apenas um refém
De outrem ausente deste trem
Que só vai e volta sem parar em alguém

Atrasados que vão atrás do que é vão
Atrelados ao que não são
Atrizes e atores fazendo o papel
De atrozes que nunca serão

E minha trilha desanda desses trilhos
Devagar eu deixo a vaga no vagão
E a mente volta a vagar no vago

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