
Às Ginjas Com Elas
Rodrigo Bueno
Tradição e autenticidade em “Às Ginjas Com Elas” de Rodrigo Bueno
“Às Ginjas Com Elas”, de Rodrigo Bueno, utiliza a tradição lisboeta de pedir ginjinha “com elas” (com as frutas) como símbolo de autenticidade e convivência sem preconceitos. O título e o refrão remetem ao ritual de beber ginjinha nas tascas, criando um ambiente popular e descontraído onde o narrador se sente livre para ser ele mesmo, misturando-se com diferentes pessoas sem se preocupar com julgamentos: “C’os gajos mais rascas andei misturado”. A letra valoriza esses momentos cotidianos, mostrando que a verdadeira riqueza está nas pequenas experiências e nos encontros informais, como comer bacalhau às lascas e cantar fado após alguns copos de vinho tinto.
O preconceito é abordado de forma leve, mas crítica, quando o narrador ironiza a ideia de que o fado e a boemia seriam “cantiga de gente ralé”. Ele desafia esse estigma ao afirmar que até a “malta yé-yé” (referência à juventude moderna dos anos 60) canta fado, indicando que a tradição se renova e se mistura com diferentes públicos. A música sugere que tanto o canto quanto a bebida são formas legítimas de extravasar sentimentos e lidar com a dor: “Tanto faz beber, como usar a voz”. No fundo, “Às Ginjas Com Elas” celebra a liberdade de ser autêntico, de viver sem preconceitos e de encontrar alegria e consolo nas tradições simples e populares de Lisboa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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