
Cais do Sodré
Rodrigo Bueno
Retrato social e cotidiano em “Cais do Sodré” de Rodrigo Bueno
Em “Cais do Sodré”, Rodrigo Bueno questiona o estigma que marca o bairro lisboeta, frequentemente visto apenas como um local de bares e prostituição. Ao repetir “O Cais do Sodré não é! Só bares de prostitutas”, o artista desafia essa visão limitada e destaca a presença de trabalhadores, pescadores e famílias que fazem parte do cotidiano do bairro. Ele menciona pessoas que carregam “caixas de peixe e de frutas” e que se esforçam para “manter a renda da casa em dia”, mostrando que o Cais do Sodré é também um espaço de trabalho honesto e vida comunitária.
A letra traz imagens concretas, como “altos guindastes movidos pelos operários” e “quem busca no mar o pão”, valorizando o esforço de quem depende do cais para sobreviver. Rodrigo também aborda a questão das aparências ao afirmar “Mais vale parecer que ser o que é” e “Nem todo o sapato te serve no pé”, sugerindo que o bairro não pode ser reduzido a um estereótipo. Assim, a música defende o respeito à diversidade e à dignidade das pessoas que vivem e trabalham no Cais do Sodré, propondo um olhar mais justo e humano sobre o local.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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