
Déjà Vu
Roger Waters
Crítica social e existencial em “Déjà Vu” de Roger Waters
Em “Déjà Vu”, Roger Waters utiliza uma abordagem irônica ao se colocar no lugar de Deus, sugerindo que faria escolhas mais sensatas para a humanidade. Ele exemplifica isso ao dizer que "rearranjaria as veias do rosto para torná-las mais resistentes ao álcool e menos propensas ao envelhecimento", questionando tanto a fragilidade humana quanto a suposta perfeição divina. Waters também faz uma crítica direta à narrativa religiosa ao afirmar que "não teria permitido que os romanos matassem nem um de seus filhos", referência clara à crucificação de Jesus. O tom sarcástico serve para desafiar a passividade diante do sofrimento e as contradições presentes nas crenças tradicionais.
A música amplia sua crítica ao abordar questões atuais, como o uso de drones em guerras. Waters se imagina "patrulhando céus estrangeiros" e teme atingir civis inocentes, como "uma mulher no fogão", destacando a desumanização causada pela tecnologia militar. Ele também menciona a decadência social e ambiental, citando "o templo em ruínas", "os banqueiros engordando", "o búfalo desaparecido" e "o topo da montanha achatado". A frase "você se inclina para a esquerda, mas vota para a direita" denuncia a hipocrisia política e a alienação do indivíduo moderno. O sentimento de déjà vu, que dá nome à música, resume a frustração diante da repetição dos mesmos erros e tragédias, enquanto o verso final ironiza o valor da vida e das escolhas humanas, reduzindo-as a "noventa e nove centavos de bêbados e tolos".
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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