
O Coveiro
Rogério Skylab
Reflexões Sobre a Morte e o Desapego em 'O Coveiro' de Rogério Skylab
A música 'O Coveiro' de Rogério Skylab aborda temas profundos e existenciais, utilizando a figura do coveiro como uma metáfora para a inevitabilidade da morte e o processo de desapego. Skylab, conhecido por suas letras provocativas e muitas vezes sombrias, utiliza uma linguagem direta para explorar a relação do eu lírico com a morte e a perda de entes queridos.
No primeiro verso, o eu lírico menciona que o coveiro de sua cidade natal um dia irá enterrá-lo, assim como já enterrou seus familiares. A menção à mãe, pai e avô sugere uma linha de continuidade e inevitabilidade na morte, reforçando a ideia de que todos estão destinados ao mesmo fim. A frase 'Nenhuma falta me faz' pode ser interpretada como um sinal de desapego ou resignação, indicando que o eu lírico já aceitou a perda e não sente mais a dor da ausência.
No segundo verso, o eu lírico pede ao coveiro que lhe ensine a fazer uma 'cova ideal', simbolizando o desejo de enterrar não apenas pessoas, mas também memórias e sentimentos do passado. A expressão 'enterrar o que ficou para trás' sugere um anseio por libertação e renovação, enquanto o desejo de dizer 'nunca mais' indica uma vontade de romper definitivamente com o passado. Skylab, através de sua poesia, convida o ouvinte a refletir sobre a mortalidade e a importância de deixar ir o que já não serve mais, para que se possa seguir em frente de maneira mais leve e consciente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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