
Bocetinha de Cocô
Rogério Skylab
Provocação e ironia em “Bocetinha de Cocô” de Rogério Skylab
Em “Bocetinha de Cocô”, Rogério Skylab utiliza o choque e o absurdo como ferramentas centrais para provocar o ouvinte. O refrão repetitivo, com a expressão vulgar “bocetinha de cocô”, quebra qualquer expectativa de lirismo tradicional e evidencia o humor negro e o surrealismo característicos do artista. Ao inserir imagens aparentemente desconexas, como “páginas de um livro que nunca foi lido”, “flores de plástico” e “dólar falso”, Skylab ironiza e questiona padrões de beleza, pureza e valor, expondo a artificialidade presente em muitos aspectos da vida cotidiana.
A letra mistura elementos banais, luxuosos e infantis — como “casaco de visom”, “cachorrinho de pelúcia” e “anel de diamante” — com referências escatológicas e nonsense, criando um mosaico de símbolos que desafia interpretações simples. O verso “O olho do cu no meio do mundo” reforça o tom irreverente e a intenção de desconstruir tabus, enquanto perguntas como “Quem serei eu? Quem será ela?” introduzem uma camada existencial, disfarçada pelo absurdo. A colaboração com Lívio Tragtenberg, marcada pela experimentação sonora, intensifica o clima imprevisível da faixa, transformando a música em uma crítica ácida à superficialidade das relações e dos valores sociais, tudo envolto em uma estética grotesca e cômica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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